Área particular. Mantenha-se afastado!

Era uma vez um Dominador nada louco que fundiu a fantasia com a verdade e aqui vem contar algumas de suas disparidades.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Dom Demétrius e Jezebel – a insubmissa [Parte 003]

Dom Demétrius e Jezebel – a insubmissa [Parte 003]

Pensava, refletia. Quero dizer, buscava pensar, tentava refletir. Sua mente era confusa demais, estava confusa demais para elaborar o novo, seu signo do zodíaco dizia que ela era uma pessoa que não elaborava, resolvia tudo no impulso. Era o fogo do momento.
Vindo de dentro do corredor, um forte som de sino empurra a todos naquela imensa porta. Jezebel assusta-se e dá uma salto para trás, Dom Demétrius nem se mexe. Olha para ela, assiste a seu salto, olha para dentro, dá um leve sorriso como quem sabia o que havia e faz seu derradeiro discurso:
- A grande hora chega, Jezebel. Não a mandarei entrar, não me responsabilizarei por seus atos e nem fomentarei o seu prazer.
É agora, ou fica ou saí.
- Eu não dou conta. Eu saio, Senhor e peço que entenda a...
Quando ela ia concluir seu discurso Ele a interrompe.
- Por favor, Jezebel, se fica tem tudo. Conversa, discurso e argumentações, se sai sai sem nada, não precisa nem mesmo justificar sua ida. Por favor, se vai, não se demore.
Ela levanta sua cabeça, olha dentro dos olhos Dele, o ar era um misto de raiva, sentimento de não acolhida, afinal ela só queria conversar para ter um pouco mais de segurança, indignação.
O ódio lhe subiu à cabeça e Jezebel teve vontade de cuspir na cara Daquele homem, mas não o fez. Uma força a impedia de chegar mais próximo que um metro dele, sua boca trincou de uma forma tão inusitada que nem ela entendeu. Talvez fosse melhor.
Ela virou-se, olhou-O mais uma vez. Queria que Ele a resgatasse do limbo de sua atitude, queria que Ele respondesse por ela. Ele não o fez, em verdade nem mesmo se moveu. A viu ir porque aquela era Sua posição inicial.
Alguns muitos passos e ela estava na esquina. Olhou para trás mais uma vez. Ele estava mexendo no pulso, talvez no relógio e não a viu olhar.
Uma enxurrada de sentimentos e emoções tomou conta daquela mulher. Seu corpo tremia, suas pernas bambeavam, sua cabeça parecia explodir, seu coração disparava, seu peito doía, suas mãos suavam, sua espinha mesclava calor, muito calor, e frio, muito frio, sua roupa estava ensopada. Ela correu. Mais de cem metros e estava jogando-se no carro. Um lugar familiar...
Ali, presa ao volante, pernas soltas, bolsa ao lado ela desfez seus grãos de emoção, qual uma tempestade no deserto ela soltou-se grão por grão, todos ao mesmo tempo. O sol ainda estava alto, mas iniciava seu procedimento de descida.
No carro ela se encontrou com ela. Teve vontade de ligar para um ou outro, mas o que dizer? – Sai com um sádico e não tive coragem de visitar sua masmorra?
Se isso fosse dito para alguém de fora do meio, ela seria taxada de louca, desequilibrada e ainda teria que contar toda a história.
Se isso fosse dito para alguém de dentro do meio, ela seria taxada de louca, desequilibrada e ainda teria que contar toda a história e... explicar como ela, tão renomada, tão forte, tão especial abriu mão de um dos maiores nomes do meio. Ele é o sonho de consumo de 9 entre cada dez submissas, ela O teve, bem ali e – frouxa – correu.
Ali. Ela chorava, pensava no mundo muito mais que em si, não pensava nas possibilidades, mas pensava em como Dom Demétrius foi injusto. Não custava nada conversar um pouco. Ela precisava de conversa! Como um Dominador tão experiente pode deixar passar algo tão básico? Recuperando o fôlego ela pensa em como puní-lo. O que poderia dizer nas listas, nos chats, nos grupos para mostrar a todos quem é esse pseudo-Senhor que se diz Dominador, quando na verdade é um frustrado que só quer usar e abusar de submissas.
Ele veria com quantos paus se faz uma canoa!!!
Feito isso, pensado isso, ela enxuga o rosto, recupera o fluxo de respiração, centra suas ideias e com a ideia de vingança se maquia, arruma os cabelos e liga o carro para partir.
Junto com as luzes padrão do carro, o rádio liga e o CD do Chico volta a tocar. Uma música ainda está em seus primeiros acordes.



Teresinha
Composição: Chico Buarque/Maria Bethânia

O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não

O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não

O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração

A música a hipnotizou, não conseguiu dar a partida em seu bólico, não conseguiu dar a partida em si mesma. Travou a mulher, travou a submissa, travou Jezebel.
Durante a música ela chorou uva-passa, teve corizas de carvalho com pimenta e viu um céu mudar de cor. Do azul límpido passou por um vermelho-constatação e chegou a um negro-noite-lúcida-porém-misteriosa. Mito!
Tudo passou por sua mente e se há dois minutos atrás ela o odiava, agora sentia que precisava voltar para ao menos pedir desculpas, afinal Ele a acolheu, foi cortês, ofereceu sua masmorra, não a obrigou a entrar, pelo contrário, deixou a parte dela nas mãos dela.
Ele foi sábio, ela foi ignorante. O jogo era Dele, em sendo submissa ela não teria o direito de querer se impor, de querer contrapor, de querer.
Sua mente girava mais que núcleo de furacão. Em verdade, não girava na base. Ali era neutro, girava no alto e, por descuido, talvez, levou tudo. Até o que não devia levar. Talvez.
Desligou tudo, desceu do carro correndo, um sapato lhe saiu do pé, mas qual Cinderela não tem tempo de voltar e pegá-lo.
Ao virar para o corredor de onde estava a porta vê que Dom Demétrius está no mesmo lugar, na mesma posição.

Ela, no primeiro instante, se alegra o peito com rosas colombianas, diminui o passo e ao chegar na frente Dele, se joga de joelhos, coloca as duas palmas das mãos para cima, enfia sua cabeça entre as pernas, coloca seu quadril bem para o alto e chorando pede desculpas.
- Por favor, Senhor, me desculpe. Fui imatura, infantil ao não reconhecer sua autoridade. Vim pedir desculpas, pois eu não deveria ter saído daquele jeito.
Ele a olha por cima, volta a conferir o relógio e sorrindo faz seu discurso andando. Ao que parece faz uma revista. A mesma que faria o futuro proprietário de um animal qualquer.
- Veio pedir desculpas, ou pedir para entrar, Jezebel?
Ela fica muda.
- Já ficou muda tempo demais, Jezebel. A noite caiu e as bestas serão soltas para protegerem o terreno. Nem eu as controlo. Ou entramos ou saímos. Me responda, por favor.
Ela não entende nada, mas um frio passa por sua espinha, a bela posição só é bela, a deixa incomodada, não somente o físico, mas igualmente a mente. Sem dúvidas ela queria impressionar, e sem outras dúvidas, Ele não ficara impressionado. Sua frieza era realmente Sua.
- Senhor, eu queria conversar, preciso conversar.
- Quando verá que o jogo é Meu e não seu, Jezebel? Aqui o tempo e o espaço são modos manipulados por mim, em meu mundo eu sou Deus e Diabo, sou plebe e corte, sou Rei e súdito, sou vento e poesia, sou o palácio e o cortejo, as cores e os vendavais. Sou sol, lua e noite. Não quero e não serei dia. Nunca, Jezebel e creia: o meu nunca pode ser nunca, hoje ou mesmo amanhã e os meus hojes e amanhãs podem nunca ser. Tudo é Meu e nada será seu. E ainda se orgulhará por, ao Meu lado, não ter nada, uma vez que somente Eu tenho tudo.
Ele fala isso e dá um tapa tão forte em sua bunda que ela quase cai. Aquilo foi o suficiente para a alma de mulher ser sacudida e a alma submissa descer para agradecer o a última oferenda e encomendar mais uma em qualquer encruzilhada.
- Se tudo que está a vista é Seu, quem sou eu para não seguir o rio da verdade?
- Você é a mina da vaidade. Constante até o momento em que um posseiro qualquer te canaliza para a cocheira e passa a dar de beber somente aos bois.
- Sim, Senhor, sou o que sua visão diz que sou.
Claro que tudo aquilo não passava de um jogo de poder. Ele não acreditava nas palavras dela, ela buscava um meio de derrubar os discursos Dele. Esse era o prazer dos desencontrados até o encontro final.
Ele, sem dar atenção a fala dela, segue seu discurso.
- É Jezebel... 43 minutos é muito tempo para reconhecer a grandeza de um Imperador. Sim, por direito e conquista sou o Imperador de mim mesmo, Aquele que é Dono e Senhor de tudo que pode ser visto.
Mas a esperei, sabia que seria frouxa demais para entrar de pronto e esperta demais para ir embora ao primeiro sinal do sino. Outras foram, outras entraram, nenhuma ao primeiro convite.
Levam-te Jezebel de Bourbon Caspp!
Ela levanta confusa, pois saber o seu nome era aceitável, mas sabê-lo todo? Sem contar a arrogância de saber todos os seus passos. Ela quase morre e Ele se diverte?! Ele sabia o que ia acontecer a todo instante, ela foi a tola.

Já de pé, Ele faz mais uma revista.
- Jezebel, perguntarei mais uma única vez. Não quero demora na resposta, não quero nada além de um sim ou não e em caso de não quero que se vire, entre no seu carro e se vá. Fui claro, Jezebel?
- Muito claro, Senhor.
- Jezebel, você quer entrar?
- Quero sim Senhor.
- Então entre, Jezebel.
Ela congelou. Até ali a leitura que ela fizera era que, diante de um sim, Ele faria um discurso e a mandaria entrar, mas Ele não era linear, não existia padrão, não existiam padrões.
Ela respira fundo, entra, Ele a empurra, ela dá alguns passos e assusta-se com o forte barulho que a porta fez ao ser fechada. Mas por quem, se Ele estava exatamente ao seu lado?
Tudo escurece, Ele segura firme em seu braço para que ela não saia correndo, não surte e fala manso – acalme-se e logo seremos luz.
Aos poucos as luzes vão aumentando, parece um dimmer, um controlador. Bem devagar ela vê que o corredor é mais extenso do que se via lá de fora.
Ao ouvir um sino vindo bem de longe e bem fraco Ele a solta e pede que caminhe.
Ela percebe as paredes úmidas, frias, cor de bege, bege de pele de árabe queimado de sol e deserto, de bege, de bege rosa, de bege marrom, de bege vermelho, avermelhado e até de um bege bege.
O piso erra irregular, feito de pedras e blocos. Horas pedras, horas blocos.
Não houve conversa. E nem dava para, afinal tudo era ao mesmo tempo assustador e encantador.
Ela percebeu algumas leves curvas, algumas leves inclinações. Seu senso de direção era bom, mas não conseguia notar que estava passando por baixo daquela casa enorme, passando por baixo da rua que estavam e seguiam para baixo daquele terreno que estava na frente da casa onde entrou. O terreno vazio e muito bem cuidado era o topo da masmorra em que ela seria usada.
Ela percebe que o corredor tem largura irregular, percebe que foi feito de uma forma que só é possível ver 15 metros por vez, ao final disso a arquitetura sofre alguma mudança que impossibilita a visão.
Uma volta e dão de frente para duas portas de ferro pesado e enferrujado. Uma bem grande, larga e alta, uma de um metro e meio, estreita e com alguns detalhes em alto relevo.
Ambos param.
A porta imensa se abre sozinha, o que a faz acreditar que realmente há mais alguém ali, a pequena se mantém fechada. Como estava.
- Abra a porta, Jezebel.
- Essa Senhor. Ela estava nervosa.
- Não, Jezebel, pode abrir esse aqui que já esta aberta. Ela abaixa a cabeça e faz um esforço sobre humano para abrir a porta.
- Não é força, Jezebel, é vontade. Tenha vontade de entrar e ela se abrirá.
- Mas eu estou com vontade de entrar, Senhor.
- Se estivesse ela se abriria.
Ela abaixa a cabeça mais uma vez e ao se apoiar na porta, ela se abre e ela e arremessa da para dentro.
Ele entra pela maior.
Ela levanta sua cabeça e fica encantada com o que vê.

São cinco grandes salões. A divisão é visual, os símbolos são muitos, os aparelhos de todos os tipos. No centro dois grandes círculos fazem um 8 símbolo do infinito. Nas paredes armaduras, quadros, armários imensos, em madeira escura, lindas cristaleiras guardam de tudo um pouco.
Ele para ao lado dela, pede que ela se levante e observa a vontade. Ela olha a tudo sem se mover, se assusta ao ouvir o fechar da porta, não tem coragem para virar e ver quem fecha.
Os brilhos são variados, coisas em dourado, prateado, vermelho, azuis, verdes, esmaltes de todas as cores, esmaltados de todos os formatos.
- Aqui, Jezebel, trago o mundo para perto de mim. Tenho tudo de todo o mundo. Não falta nenhum continente.
Ela o ouve, mas está fascinada demais para ouvi-lo. A iluminação é feita em lugares com lustres de cristal, em outros com velas e em outros tochas. Um encanto!
Ela a leva para uma parede cheia de azulejos, para a uma distancia que ela não consegue ler o que está escrito nele. Percebe que as letras, cores e tamanhos são diferentes, mas não consegue ler.
- Aqui assinam as que saem vivas de meu mundo. Elas colocam o que querem, do jeito que querem.
Jezebel não se segura e dá um passo a frente. Ao ver os nomes não acredita. Pessoas nunca vistas, mas algumas até suas amigas. Como não avisaram que já haviam jogado com Aquele Senhor? Como?!
Cantária... Fazia o tipo mosca-morta e já entrou aqui?! Ela pensava: eu que sempre me mostrei tão esperta quase fui embora e ela conseguiu entrar e... sair!!!
Gomes? Ele joga com homens? Arrrggg Aquele viadinho é um entojo, mas percebi que de um tempo para cá é outra pessoa, tem sido mais ponderado, coerente e até mais eficaz em suas investidas. Será que isso é obra e graça desse Senhor?
Viu mais nomes, viu mais pessoas.
E poderia ver todos, um a um se não fosse o fato dEle puxá-la para o lado.
Ela vê quadros com fundo branco e fios, pedaços de sujeiras, coisas que ela não consegue identificar.
- Aqui ficam os restos de algumas pessoas. Umas me deram um pedaço de suas peles, outras o pedaço saiu com o chicote e eu os recolhi, outras, eu pedi suas unhas, seus restos e elas me deram.
Jezebel treme e antes que pudesse pensar naquilo, Ele a puxa, mais uma vez para o lado.
Fios de cabelos em molduras. Em algumas muitos cabelos, em outras somente um fio, mas todas com fios. Crespos, lisos, alisados, tratados, naturais, fios. Muito quadros e seus respectivos códigos na base.
- São cabelos, Jezebel. Algumas pessoas não se contentam com o quadro e me dão seus cabelos de presente. Gosto de tê-los em coleção.
Quer me dar seus cabelos, Jezebel? Um fio, uma mexa, todo ele?
Ela esfria, não sabe o que dizer, mas sente um enorme tesão ao pensar na possibilidade de ter algo seu naquela parede. Pediria a caneta grossa, azul e escreverei seu Nick em letra da fôrma para não restar dúvidas.
Pensou mais um pouco, olhou para os quadros e sentiu algo quente subindo de si.
- Mas seriam todos os cabelos ou somente uma mecha, Senhor?
- Por que sempre tem uma pergunta, Jezebel? Por que sim ou não é tão difícil para você.
Ele se mostra emburrado e a puxa para outro canto da masmorra.
Lá havia um paredão semelhante a um banheiro. Ele pegou uma mangueira, pediu que ela ficasse no centro daquela parede e ordenou que tirasse sua roupa.
Ela não sabia onde enfiar a cara. Mas como assim? Perguntava em sua mente.
- Não repetirei, Jezebel. Tire sua roupa, por favor,
Ela tremeu, não sabia para onde olhar, o que fazer, como fazer. Até aquele momento, com todos os Dominadores que jogou, tudo vinha em uma escala lógica. Dava para se preparar, dava para preparar o espírito. Com Aquele homem nada vinha em seqüência, nada era coerente, nada obedecia a um crescendo.
Ela ficou tão vermelha quanto indecisa.
Nessa hora um forte jato de água a pega desprevenida. Sua tamanha força a joga na parede de azulejos azuis, brancos, amarelos e totalmente desenhado. Parecia uma história de banho, mas ela não pensou naquilo. Assustou-se.
A água a sufocou, mesmo na parede não parava de jorrar. Ele tinha o controle e rindo (muito) de seu desequilíbrio dizia - Outros, Jezebel diriam “jogue a trança Rapunzel!” eu digo “tire a roupa Jezebel” e cai em uma gargalhada que mais parecia de criança que de um homem maduro, um sádico de fato.
Jezebel não teve vontade de chorar, teve vontade de pegar a mangueira das mãos daquele moleque e lhe dar uma boas sovas! Porém ainda que infantil, o filho de um rei, embora, menino, ainda é príncipe. Melhor atender e ver se aquilo acaba.
Ela se vira para equilibrar-se e tirar a roupa.
Vez e outra olhava para Ele, o jato estava mais fraco, mas os olhos Dele brilhavam, Ele usava a água para apontar e dizer o que queria que fosse tirado naquela hora.
- Tire essa peça, Jezebel (e a água era direcionada para a tal peça).
- Senhor, vou pegar um resfriado, Senhor.
- Vai nada! Você é cuidada a base de leite de cabra, Jezebel. E essa água ainda está quente. Vai, vira de costas e tira essa peça aqui. E a água era usada como mão.
Mão essa que alisava todo o corpo de Jezebel.
Ela? Sentia-se humilhada em alguns momentos, desejada em outros e, na maioria das vezes, se taxava de louca por estar ali.

(continua na próxima semana?)

2 comentários:

  1. Continue, por favor...

    É agora que realmente ela começará a ser "adestrada"...

    Parabéns, mais uma vez.

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  2. O medo é poderosíssimo, tem força para provocar grandes inundações e erguer a colossal coluna de ébano.
    Sera que Jezebel já sabe disso, desse poderoso afrodisíaco trazido extraido das profundezas ?
    bjs
    ana

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